Guerra civil da Argélia

    A Guerra Civil na Argélia foi um conflito armado entre o governo argelino e vários grupos de rebeldes islâmicos, que se iniciou em 1991. O conflito terminou em vitória para o governo após a rendição do Exército de Salvação Islâmica e a derrota em 2002, do Grupo Islâmico Armado(GIA).
    A disputa começou em Dezembro de 1991, quando a Frente Islâmica de Salvação (FIS), ganhou popularidade entre o povo argelino e a Frente de Libertação Nacional (FLN) (partido do governo), temendo a vitória do primeiro, cancelou as eleições após a primeira rodada, uma vez que se tornou evidente que ganharia a Frente Islâmica de Salvação (FIS), argumentando que a FIS terminaria com a democracia.
    Quando as negociações foram interrompidas e as eleições realizadas, as primeiras desde o golpe de 1992, na qual o candidato do exército saiu vitorioso, o general Liamine Zéroual. Intensificou-se o conflito entre a GIA e o AIS. Durante os anos seguintes, o GIA realizou uma série de massacres que foram destinados a bairros ou cidades inteiras.
    A AIS, atacada por ambos os flancos, optou por declarar cessar-fogo unilateral ao governo em 1997, enquanto que a GIA foi dividida em vários grupos, por causa de objecções internas a massacres. Em 1999, após a eleição do novo presidente, Abdelaziz Bouteflika, uma nova lei declarou amnistia aos guerrilheiros, motivando grande número de "arrependimentos" (que levou esse nome) de muitos combatentes e seu retorno à sua antiga vida.
    As mortes atingiram o pico em 1997, numa data próxima às eleições parlamentares, que obteve vitória um novo partido pró-Exército, a União Nacional Democrática (RND).